This content originally appeared on DEV Community and was authored by Anderson Nieves
No post passado eu tratei da importância de seguir as etapas da engenharia de software principalmente das fases iniciais de planejamento e design. Hoje quero falar um pouco mais sobre o Produto Mínimo Viável (MVP). Não sei dizer quando o conceito foi criado, mas ele certamente se popularizou no meio das startups com aquele livro da capa azul "The Lean Startup” do Eric Ries publicado em 2011.
Primeiro vamos definir do que se trata, um MVP é uma versão de um produto que permite a equipe validar hipóteses com usuários reais. Ele ajuda a responder questões sobre seu produto como: As pessoas realmente querem isso? Elas pagariam? Como elas usam no dia a dia? Em outras palavras, é um estágio de aprendizado e validação da solução. Quando a startup começa a escalar o produto se torna uma versão em evolução não mais um MVP.
No mundo do empreendedorismo e das startups a ideia do "fail fast” está intrinsecamente ligada aos MVPs, startups em suas fases iniciais não tem tantos recursos e tempo para testarem suas ideias e produtos, então adotam a filosofia de errarem mas errarem rápido! Assim elas conseguem direcionar o produto na direção correta com base no que aprenderam. O MVP é a ferramenta que possibilita aplicar esse pensamento.
Não vamos confundir MVPs com protótipos, enquanto os MVPs buscam validar hipóteses e são funcionais, ou seja, entregam valor ao usuário, os protótipos são rascunhos visuais que podem ser rapidamente alterados. Ao contrário dos MVPs, os protótipos são simulações, geralmente não apresentam funcionalidade real, podem ser de baixa ou alta fidelidade e podem ser distribuídos entre equipes internas, investidores e potenciais usuários.
Tudo isso se aplica a startups e empresas desenvolvendo um produto, como vou aplicar esses conceitos e ideias no meu projeto pessoal? Bem, a planilha que eu uso até hoje seria um MVP puro em essência. Ela sofreu iterações de melhorias ao longo do tempo, portanto se ajustando aos “feedbacks de usuário”. Eu a uso com frequência, ou seja sou um usuário real e por hora ela resolve meu problema, logo o modelo lógico de organizar as informações está validado.
O próximo passo seria o MVP em formato de WebApp. Este por ser distribuído em um canal diferente (web em vez de arquivo Excel) se levantam novas hipóteses que precisam ser validadas: É possível utilizar facilmente pelo celular e fora de casa? A usabilidade é boa? A experiencia é consistente entre as versões desktop e mobile?
Com o WebApp MVP ganhamos uma melhora da experiencia, escalabilidade e portabilidade. Neste ponto em que eu pretendo acabar o projeto, antes que ele atinja uma fase de maturidade de produto evoluindo. Se tivesse atingido essa fase as preocupações seriam em robustez, escalabilidade, performance, segurança e diferencias de mercado.
Acho que isso resume bem os conceitos de MVP e como estou adaptando isso para a realidade do meu projeto. Nas próximas semanas quero fazer um texto sobre a arquitetura da solução e as provas de conceitos que eu fiz antes de iniciar o desenvolvimento real do MVP.
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Anderson Nieves | Sciencx (2025-07-09T16:11:49+00:00) Diário Dev #3 – Meu MVP é um Excel?. Retrieved from https://www.scien.cx/2025/07/09/diario-dev-3-meu-mvp-e-um-excel/
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